MÃE DE
DEUS:- Século III muitos já desacreditavam na divindade de Cristo e foi
pronunciado a filiação de Jesus com Deus. Concílio de Nicéia, 325, vivia o
arianismo e foi concretizado que Jesus é consubstancial ao Pai e foi em 431,
que o Concílio de êfeso que Maria tornou-se um fato verdadeiro entre nós.
Mãe de Deus, por ter
concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio: Mãe de Deus, não
porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque dela
recebeu o corpo sagrado, dotado duma alma racional, unido ao qual, na sua
pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne. (DS 251)
Outras heresias eram proclamadas contra a divindade de
Cristo, como:
Na sequência dos santos Padres, ensinamos unanimemente que se confesse
um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente perfeito na
divindade e perfeito na humanidade, sendo o mesmo verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, composto duma alma racional e dum corpo, consubstancial
ao Pai pela sua divindade, consubstancial a nós pela sua humanidade, semelhante
a nós em tudo, menos no pecado: gerado do Pai antes de todos os séculos segundo
a divindade, e nestes últimos dias, por nós e pela nossa salvação, nascido da
Virgem Mãe de Deus segundo a humanidade.
Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho Único, que devemos reconhecer em
duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação. A
diferença das naturezas não é abolida pela sua união; antes, as propriedades de
cada uma são salvaguardadas e reunidas numa só pessoa e numa só hipóstase. ( DS
301-302)
Mais tantas outras pessoas questionava a importância desta
divindade mais o ponto certeiro era, Maria era a Mãe de Deus? Em Lucas 1, 41-43
vem colocar o que Isabel, parenta de Maria, disse quando ela a visitou. E algo
deste tipo não seria inventado por lucro, pois possui conotações simples porém
aprofundadas.
Com efeito, Aquele que Ela
concebeu como homem por obra do Espírito Santo, e que Se tornou verdadeiramente
seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda
pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente,
Mãe de Deus (Theotokos) (DS 251)
Em Isaias 7,
14 fala que uma virgem conceberia e isto nos diz que Deus precisava de algo
para chamar a atenção de muitos, não de todos mais o suficiente e que estes
continuasse na incessante busca de fazer com que outros torne conhecimento
deste fato histórico.
Maria quando
esteve diante do anjo, disse como se fará que aconteça esta gravidez, pois
sendo que ela estava noiva de um homem só que o cultivo da castidade naqueles
tempos eram necessários pois existiu nestes tempos um povo muito dependente de
Deus e de seus atos, então, tudo foi providenciado conforme o acreditar de
Maria, a fé que ela tinha depositado em seu coração, quando em vida onde
procurou viver e fazer seu futuro marido acreditar que tudo é possível aos
olhos de Deus. Ela sofreu com isso mais não desistiu. (lucas 1, 34-35)
Maria
provavelmente orou por José e foi ouvida, basta pegar Mateus 1, 20. E a pureza
de Maria depois do nascimento de Jesus, não é tão difícil de se crer pois
quando fazemos algo que flui de nossos corações e sentimos que é puro e
sincero, não queremos manchar com algo que mexa com o que foi vivido por este ato
divino. (CIC 499)
O divino
quando toma conta de nós não conseguimos enxergar o que estamos realizando,
digo, algo maior vem e nos faz tratar de certos assuntos sem ao menos haver
questionamentos de nós mesmos e calar-se ao mundo.
Maria aceitou a eleição para ser mãe do
Filho de Deus, guiada pelo amor esponsal, o amor que consagra totalmente a Deus
uma pessoa humana. Em virtude desse amor, Maria desejava estar sempre e em tudo
‘doada a Deus’, vivendo na virgindade. As palavras ‘Eis a serva do Senhor’ comprovam
o fato de ela desde o princípio ter aceitado e entendido a própria maternidade
como dom total de si, da sua pessoa, a serviço dos desígnios salvíficos do
Altíssimo. E toda a participação materna na vida de Jesus Cristo, seu Filho,
ela viveu-a até o fim de um modo correspondente à sua vocação para a
virgindade.”
Mas a maternidade espiritual
de Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: “Ela deu à luz um
Filho que Deus estabeleceu como "primogénito de muitos irmãos" (Rm 8, 29), isto é, dos fiéis
para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe. (LG 63)
MARIA, A
IMACULADA CONCEIÇÃO:- Na palavra de Lucas 1, 28-30, é posto uma posição de
amadurecimento da alma e compreensão das coisas no coração e é por isso, que o
anjo chega à Maria e diz: “Ave cheia de
graça, o Senhor é contigo”.
Maria não é para Deus simplesmente uma função, mas antes de tudo uma
pessoa, e é como pessoa que é tão cara a Deus desde toda a eternidade. (Raniero
Catalamessa)
É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854
pelo Papa Pio IX:
Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos
méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem
Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro
instante da sua conceição. (DS 670)
A Igreja Latina a chama de “Imaculada” e a Igreja
Oriental de “Toda Santa” (Panaghia).
MARIA ASSUNTA DO CÉU:- A Assunção de Maria foi o último
dogma a ser proclamado, por obra do papa Pio XII, a 1o de novembro de 1950.
Maria é o único exemplo a nos moldar para podermos ser
dignos de estar na presença de Jesus. Somos pequenos mais não incapazes de
levar o entendimento de que nascemos para ser santo seja puramente a verdade e
através desta mulher, fazer resplandecer a crença de que somos imagem e semelhança de Deus e através
deste ato concebido fazermos de nossos corações, morada do Deus altíssimo.